Deito-me na sombra de um momento que julgava meu, sem estrelas para contemplar, nem brisa refrescante vinda de um sopro qualquer. De olhar inerte, olho de soslaio o tempo dos frutos vermelhos que não chegaram a amadurecer por falta da suavidade do teu carinho. E entre sonho e lágrimas recordo, sem mágoa, aquilo que o tempo fechou dentro um olhar.
Um dia disseste-me, sem palavras, que o mundo também tem cor, que os sentimentos criam música sem pauta e que a poesia é um reviver de sensações, mesmo em tristezas e cansaços e eu acreditei.
Hoje, sentamo-nos de costas voltadas. Cada um vê um mundo diferente. Melhor? Talvez…
Mas olha, vê! Observa com muita atenção! Os frutos vermelhos ganharam sabor. Não têm o teu sabor, eu sei. Mas sabem a maresia e a horizonte. Sabem a presente sem passado.
Tu que sempre soubeste tão bem perscrutar a minha alma, fá-lo, agora, de mãos vazias, sem o brilho intenso do teu sorriso, sem o teu doce olhar perdido no vento e vê! Sente! Ouve!
Vê como o meu norte se distanciou do teu!
Sente o calor deste novo verão que me brindou de luz!
Ouve como as notas saídas da minha pele criam uma nova sinfonia em tons de chilrear!
E embora me preenchas de um eterno poema por acabar,
Só nos resta, sem rejeição, a saudade de uma amizade!
Um dia disseste-me, sem palavras, que o mundo também tem cor, que os sentimentos criam música sem pauta e que a poesia é um reviver de sensações, mesmo em tristezas e cansaços e eu acreditei.
Hoje, sentamo-nos de costas voltadas. Cada um vê um mundo diferente. Melhor? Talvez…
Mas olha, vê! Observa com muita atenção! Os frutos vermelhos ganharam sabor. Não têm o teu sabor, eu sei. Mas sabem a maresia e a horizonte. Sabem a presente sem passado.
Tu que sempre soubeste tão bem perscrutar a minha alma, fá-lo, agora, de mãos vazias, sem o brilho intenso do teu sorriso, sem o teu doce olhar perdido no vento e vê! Sente! Ouve!
Vê como o meu norte se distanciou do teu!
Sente o calor deste novo verão que me brindou de luz!
Ouve como as notas saídas da minha pele criam uma nova sinfonia em tons de chilrear!
E embora me preenchas de um eterno poema por acabar,
Só nos resta, sem rejeição, a saudade de uma amizade!
foto from olhares.com