
Amar-te sem pecado
Deglutir-te serenamente
Ao som do meu fado
Entre lençóis amarrotados, transpirados
De um amor concubino
Acabado de cozinhar, condimentado…
Sussurrado…
porque
O amor também se alimenta das nossas histórias
E tem dias felizes
Tem cicatrizes apagadas
Por beijos soltos em desespero.
Porque
O amor também sente
E crê-se ávido de palavras
Formando-se em sedimentação
E por mais que se sinta
Essa força bruta galgando
As entranhas do coração
Emergindo em lava incandescente
O amor é sempre pouco…
foto from olhares.com
3 comentários:
Rui O amor também sente
E crê-se ávido de palavras
Simplesmente magnifico esta Ode ao Amor, a pura magia de um sentimento puro com todos os seus condimentos!
Beijo terno
Sabia que esse veleiro iria me trazer momentos de muito prazer e poesia pura....está lindo essas palavras escritas com tanto sentimento....
Parabéns marujo
Bjusss de carinho
"Mesmo a um velho eu "perguntei: Velhinho,
Viste o Amor acaso em teu caminho?"
E o velho estremeceu... olhou...e riu...
Agora pela estrada, já cansados,
Voltam todos pra trás desanimados...
E eu paro a murmurar: "Ninguém o viu!..."
F Espanca
Bonito texto... gostei
Abraço mt grande
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