foto from olhares.com

Da janela do meu quarto vejo o mundo colorido
Vejo-te passar de semblante altivez, vida outrora minha
E tamanha suavidade a tua, pisando a relva
De gosto refinado por minhas mãos plantada
E regada por vermelho espesso de um cansaço que chegou ao fim…
Vejo o mar com um horizonte tão perto,
De ténue luz esmorecida.
E perante o espectáculo do renascer,
Vejo-me reflexo repartido por mil espelhos,
Um impossível puzzle para montar
E juras e sentimentos e sonhos e amores em retalhos.
E em sinestesia, nostalgicamente,
Resumo-te em relva acabada de cortar….