16/06/08

Amor...



Amar-te sem pecado
Deglutir-te serenamente
Ao som do meu fado
Entre lençóis amarrotados, transpirados
De um amor concubino
Acabado de cozinhar, condimentado…
Sussurrado…
porque
O amor também se alimenta das nossas histórias
E tem dias felizes
Tem cicatrizes apagadas
Por beijos soltos em desespero.
Porque
O amor também sente
E crê-se ávido de palavras
Formando-se em sedimentação
E por mais que se sinta
Essa força bruta galgando
As entranhas do coração
Emergindo em lava incandescente
O amor é sempre pouco…


foto from olhares.com

3 comentários:

Eu sei que vou te amar disse...

Rui O amor também sente
E crê-se ávido de palavras
Simplesmente magnifico esta Ode ao Amor, a pura magia de um sentimento puro com todos os seus condimentos!
Beijo terno

Miriam disse...

Sabia que esse veleiro iria me trazer momentos de muito prazer e poesia pura....está lindo essas palavras escritas com tanto sentimento....

Parabéns marujo

Bjusss de carinho

P-S disse...

"Mesmo a um velho eu "perguntei: Velhinho,
Viste o Amor acaso em teu caminho?"
E o velho estremeceu... olhou...e riu...

Agora pela estrada, já cansados,
Voltam todos pra trás desanimados...
E eu paro a murmurar: "Ninguém o viu!..."

F Espanca

Bonito texto... gostei

Abraço mt grande